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Posted by $$Coringa$$ On 19:33 0 comentários

Uma das maiores surpresas da E3 foi, sem sombra de dúvidas, o anúncio de Tom Clancy's Splinter Cell Blacklist.O game não só traz aos consoles a popular saga de Sam Fisher, mas também faz isso de maneira incrível, seja em termos de mecânicas possíveis quanto visualmente falando. Tanto que, na recente demonstração de jogabilidade divulgada pela Ubisoft na última semana, são os gráficos que chamam a nossa atenção.
Mas será que você foi capaz de perceber tudo?

Preciosismo visual
Esse cuidado é percebido logo de início, quando o personagem sai de uma tenda e encontra uma base militar no meio de uma zona montanhosa. Nesses primeiros segundos de jogo já é possível ter uma ideia do que a desenvolvedora francesa preparou para os fãs, criando uma ambientação realmente cheia de detalhes, incluindo em elementos de fora da cena. É o caso da profundidade do cenário, que traz uma construção geográfica consideravelmente complexa.

Os efeitos de iluminação também chamam a atenção, principalmente quando a câmera encara uma fonte de luz — o sol, no caso — e temos uma resposta imediata para isso. A utilização das sombras também está muito bem feita e responde com perfeição ao movimento do personagem. E levando em conta que se trata de um game conhecido pelas características stealth, essa característica pode ser muito útil.

E por falar em furtividade, não podemos deixar de citar os icônicos óculos do protagonista. Em Blacklist, ele será tão utilizado quanto nunca, principalmente se você adotar o estilo apresentado no trailer, ou seja, o “modo fantasma”. Como pode ser visto, ele traz uma forma diferenciada de ver o mundo — muito semelhante com o Detective Mode da série Batman — que permite a localização de inimigos mesmo através de paredes e outros obstáculos. Ainda que não mude nada graficamente, o efeito aplicado funciona, principalmente para criar a sensação de distância e profundidade necessária para elaborar estretégias.

Outro ponto que chama a atenção neste novo Splinter Cell é a semelhança que a jogabilidade traz com a série Assassin’s Creed. Contudo, isso não está presente apenas no fato de que Sam Fisher se pendura em prédios como um descendente de Altaïr, mas na própria forma com que a Ubisoft trabalhou com os cenários.
Tanto na série dos assassinos quanto em Blacklist, podemos perceber que o estúdio se preocupou em dar vida a um ambiente extremamente realista, repleto de detalhes que normalmente ficam de fora dos jogos. Enquanto as pequenas varandas dos prédios aparecem por conta de sua nova utilidade, a inserção de outros detalhes — como a própria parte geográfica da região ou a forma com que essas casas são construídas — vem apenas para enriquecer a ambientação.

Ainda com problemas
Isso não quer dizer, porém, que Tom Clancy’s Splinter Cell: Blacklist está isento de seus problemas. Ok, sabemos que o vídeo de demonstração divulgado pela Ubisoft ainda está em seu estágio inicial de desenvolvimento — o chamado Pré-Alfa —, mas não podemos deixar de notar que, por mais que o estúdio queira deixar tudo muito bem detalhado, ainda restam algumas arestas a serem aparadas.

Prova disso é que, em diversos pontos do cenário, ainda há muita coisa chapada. Na imagem acima, por exemplo, isso fica bem claro, já que as texturas da árvore e do latão não convencem em momento algum. É quase como se os elementos de ferrugem e relevo fossem pintados sobre uma superfície lisa.
Ainda nessa cena, temos o erro sendo novamente repetido no pequeno muro. Enquanto a parte superior consegue criar a sensação de que as pedras estão ali, o bloco à frente de Fisher não mantém o mesmo desempenho. Por mais que as rochas estejam desenhadas, elas não passam de uma ilustração que simula a tridimensionalidade. Isso se repete em vários outros pontos da demonstração.

Outro erro que aparece na demonstração está na cena em que o herói tenta entrar em uma tenda. Ao passar pela cortina, sua cabeça simplesmente atravessa o pano, como se ele não existisse. Isso é rapidamente corrigido em seguida, mas deixa claro que, ainda assim, Blacklist sofre com alguns problemas de clipping — o que pode ser terrível em um jogo de stealth em que boa parte do tempo é preciso estar encostado em alguma parede ou outro tipo de superfície.
O que esperar?
Ainda é muito cedo para falar qualquer coisa definitiva sobre Tom Clancy’s Splinter Cell: Blacklist. Mesmo com alguns defeitos gráficos menores, é preciso lembrar que falta um bom tempo para seu lançamento, o que dá à Ubisoft tempo de sobra para consertar essas falhas.
Além disso, levando em consideração que os acertos permanecerão no game, só nos resta esperar por algo realmente grandioso e que vai empolgar os fãs da saga de muitas formas, seja com armas ou com os olhos.



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